Não me ligo em religião mas gosto da arquitetura das igrejas católicas, que só frequento em cerimônias de casamento, cada vez mais raras no meu ambiente. Mas há alguns dias entrei em uma e fiquei lá várias horas, curtindo uma mistura de espetáculos. Foi na igreja/museu dedicada a São Nicolau de Bari e São Pedro Mártir, que é conhecida como a Capela Sistina de Valência, com mais de 700 anos de história.
Três espetáculos simultâneos estavam sendo realizados: uma exposição interativa sobre a história do edifício e seu entorno, desde os tempos de Roma; uma interpretação audiovisual dos símbolos que caracterizam a figura de São Nicolau; e uma projeção de luz e som, “Homenagem à beleza”, que usa a tecnologia para exaltar a ornamentação barroca da igreja.
Quem não tiver oportunidade de conhecer a Capela Sistina do Vaticano e admirar as obras de Michelângelo, pode se contentar com a Capela Sistina de Valência, localizada no bairro El Carmem, no centro histórico, que tem belos afrescos pintados em sua nave central, dedicados à memória dos dois apóstolos, além de lindas cenas e imagens nos altares laterais. A visita é bem tranquila, nada do sufoco de disputar espaço com milhões de turistas, como no Vaticano.








