Depois de tanto desejar, finalmente pude conhecer Roma. Não deu para ir a outras cidades ou regiões da Itália, mas os quatro dias que passamos lá foram bastante intensos e deu pra aproveitar bastante. Não vou falar aqui do poder nem da grandeza imperial, presente nas ruínas arquitetônicas em toda parte, em especial no Coliseu, no Arco de Constantino, no Fórum Romano, nas Termas, no Panteon e em outras áreas, sempre lotadas de turistas.
Quero apenas deixar minhas impressões e dar algumas dicas a quem for para aquelas bandas. A primeira é que o enorme aeroporto fica bem longe, em Fiumicino, e a melhor opção é pegar o trem Leonardo Express até a estação Termini. Se precisar guardar as malas pode escolher um locker, tem vários na cidade e são bastante seguros. Passear pela Avenida dos Imperadores é empolgante, tem estátuas dos ditos cujos, mas prepare-se para disputar espaço com a multidão na Fontana de Trevi: eu só consegui fazer uma selfie que mal dá pra ver um pedacinho da fonte.
No primeiro dia almoçamos pizza romana. A característica é a massa bem fina e apesar do tamanho, que equivale a pizza média brasileira, os pratos são individuais. Éramos um grupo de quatro pessoas, mas para compartilhar a refeição tínhamos de pedir ao menos três pratos.
Ninguém pode deixar de ir ao Trastevere, para almoçar, jantar ou apenas tomar uns drinques e passear nas ruas pitorescas de lá. O bairro é uma eterna festa, sempre com muita gente. Mas para jantar é preciso fazer reserva, ou nada feito. A comida é simplesmente fantástica, seja qual for a massa (pasta) que se peça, e as porções são generosas. Experimentamos quatro das massas principais: carbonara, amatriciana (bastante molho de tomate), cacio e pepe (queijo e pimenta) e gricia (contém bochecha de porco). As entradas e sobremesas são maravilhosas e não pode faltar um vinho italiano.
Um passeio com paisagens lindas, para fazer ao sol, é percorrendo as margens do rio Tibre (foto). Fizemos a caminhada depois de conhecer a “Boca da Verdade” (Bocca della Veritá), uma antiga máscara de mármore de 1,75m, colocada na parede da Igreja de Santa Maria em Comedin, construída em 1632, sobre as ruínas do Templo de Hércules. Não se sabe para que servia a tal boca (foto), mas a lenda urbana é que ela morde a mão de quem mente.
Não se pode deixar de provar a “pizza al taglio” (fatia), uma delícia com status de comida de rua; os sorvetes (gelato), o tiramissu de sobremesa, e os fantásticos sanduíches (panini) do Pane e Salame., perto da Fontana de Trevi, com ótimo preço, que substituem um almoço. Roma deixou saudades.